CNPJ: 41.054.521/0001-09
Quilombo: corpo-território e luta contra-colonial
O minicurso “Quilombo: corpo-território e luta contra-colonial” está fundamentado principalmente nas obras da historiadora, professora e poeta Beatriz Nascimento e do intelectual, poeta, escritor, multiartista e dramaturgo Abdias Nascimento.
Serão três encontros realizados em formato online - síncronos - que ocorrerão entre os dias 29 de novembro e 13 de dezembro, sempre às terças-feiras, de 19h às 21h; os encontros serão gravados e ficarão disponíveis por 30 dias após o término do curso.
• Encontros:
- O minicurso será realizado em três (03) encontros.
* Online (síncrono): terças-feiras, 29 de novembro e 06 e 13 de dezembro.
Turno: Noite (19h às 21h)
- Os encontros síncronos serão realizados exclusivamente de forma remota, isto é, por meio digital, através da plataforma Google Meet (os encontros serão gravados e permanecerão no Drive da turma por um prazo de 30 dias após o último encontro).
ENCONTRO I
Influências Bantu na formação dos Quilombos no Brasil
No primeiro encontro iremos refletir sobre as influências Bantu na formação dos quilombos no Brasil. De acordo com a historiadora Beatriz Nascimento, o Quilombo é o estabelecimento de um "sentido de nação estritamente africano e Bantu". Este sentido de nação está fundamentado na própria raiz da língua Bantu, que é a raiz do Ntu. Portanto, iremos discorrer sobre a raiz do Ntu e sobre as estruturas sociais de povos falantes de línguas Bantu.
ENCONTRO II
Formação das instituições de tipo "Kilombo" nas Américas
Antes de surgirem os primeiros Quilombos em território brasileiro, os povos Jagas utilizavam o termo Kilombo para nomear um processo de iniciação de jovens que eram preparados não só para a guerra, como também para empreender e formar territórios. Foi baseado neste processo que "o Kilombo se transfere para a América. Através destes indivíduos, em todo o território americano, foram fundados, a partir do século XVI, os estabelecimentos quilombos, cimarróns, apalancados e marrons".
ENCONTRO III
Quilombo: corpo-território e luta contra-colonial
De acordo com a historiadora Beatriz Nascimento, no final do século XIX o Quilombo recebeu o significado de instrumento ideológico na luta contra as formas de opressão. Assim: "A filosofia banto, da força vital, permaneceu até hoje no modo de ser do brasileiro. A aparente aceitação das dificuldades baseia-se justamente naquela filosofia, que impõe que se desempenhe a vida, fortalecendo-a no corpo físico e na mente, como instrumento de luta".
"O Quilombo é um avanço, é produzir ou reproduzir um momento de paz.
Quilombo é um guerreiro quando precisa ser guerreiro. E também é
recuo se a luta não é necessária. É sapiência, uma sabedoria.
A continuidade de vida, o ato de criar um momento feliz, mesmo
quando o inimigo é poderoso e mesmo quando ele quer matar você.
[...]. Uma possibilidade nos dias de destruição." - Beatriz Nascimento
• Investimento:
Pensando no contexto atual e levando em consideração que as dificuldades econômico-financeiras atingem grande parte das populações negras e indígenas, mas também sabendo que entre nós existem aquelas/es que já conseguiram superar essas dificuldades, decidimos adotar uma nova forma de investimento neste curso. Portanto, teremos três perfis de investimento que você pode escolher de acordo com seu desejo e situação financeira:
* Tamo Junto: R$ 60
* Nós por Nós: R$ 80
* Juntos somos mais fortes: R$ 100
Obs.: a única diferença entre os perfis é o valor de investimento. caso você esteja entre aquelas/es que conseguiram superar as dificuldades econômico-financeiras, considere presentear alguém com este curso.
• Facilitador:
• Bolsas:
Serão disponibilizadas 10 bolsas para pessoas negras e indígenas, sendo cinco delas exclusivas para pessoas trans (negras e indígenas). O formulário para solicitação de bolsas ficará disponível a partir de 8h do dia 24 de outubro até às 23h59 do dia 28 de outubro. O resultado será divulgado no dia 31 de outubro, às 18h.
Veja alguns relatos de quem já fez curso conosco
*clique nos vídeos para assistir ao relato de algumas/ns de nossas/es/os alunas/es/os
Fabiana Vieira Costa
Professora e pesquisadora
Instragram: @costa.fabi.vieira
e-mail: fabivieiracosta@gmail.com
É licenciada, mestra e doutoranda em Filosofia (UFOP). Desenvolve pesquisas estético-políticas a partir da perspectiva da teoria crítica e do pensamento contemporâneo, atualmente investiga pela via da Nova sensibilidade, da Filo-práxis Ubuntu e da Pluriversalidade do Ser a emergência de Sensibilidades Decolonizadas.
Viviana Costa
Assistente Social
Instragram: @viviana_valeriani
Formada em Serviço Social pela Universidade de Brasília. Atualmente é assistente social no Ministério Público Federal em São Paulo, atua na área de saúde, e em programas de qualidade de vida no trabalho. Faz parte da Banca de Heteroidentificação em processos de seleção de estagiários.
Ana Paula Campos
Educadora e escritora
Instragram: @camposapnc
mãe, educadora, escritora, primeira colunista negra no RN, pesquisadora , feminista negra, afrocentrada, contadora de histórias pretas, consultora.